Não era uma
corda fina, era um fio. E era um poço, e, depois, um rio.
Era um oásis
no deserto, e o fim da areia da terra já estava perto!
Ali havia
pássaros de arribação, havia ervas verdes e frutos maduros da estação.
Ali havia
sombra, água fresca e segurança, e estava ali como uma criança!
Mas não ficou
por muito tempo nesse lugar; tinha que ao deserto atravessar!
E caminhou
com uma grande multidão; era pouca a água e medido o pão.
E
caminhávamos sem saber por onde íamos passar, para chegarmos ao lugar.
E uma grande
multidão nos impedia, por isso nós caminhávamos de noite e de dia.
E foi assim mesmo
por muitos anos, até que se findaram os nossos enganos!
O povo velho
foi caindo nas estradas, e o que nascia prossegui a caminhada.
Mas
encontrava barreiras e inimigos de montão, e nem deixou cair o cajado da mão!
Porém,
quando se dispuseram a lutar venceram aqueles que os impediam passar.
E ainda
havia rio para atravessar, mas o povo gritou e muralha resistente derrubou!
Mas, só os
que obedeceram sem murmurar, venceram e puderam entrar naquele lugar!
Quando acordou
viu que era uma corda e um poço e um fio e estava tudo depois do rio.
Não era um sonho
ou uma visão perdida! E era água viva, terra boa, trabalho e comida.
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