domingo, 28 de junho de 2015

POESIA:O MORTO É CEGO – 296- FAR IX.

                     Antes de Eu descer eu já era esperado e muitos me exaltavam com bravura,
                     Mas não me aceitaram do meu jeito; eles não viram em mim a Nova Criatura.
                     Ainda eu estava com meu Pai; quando na terra me veio à perseguição;
                     Dizendo que um rei ali nascia; mataram em meu lugar muitos irmãos.

                     Chegando, o meu trabalho comecei; fugindo, me escondeu o meu tutor,
                     Até que Eu viesse a caminhar, e, então, depois voltei para a terra de Judá.
                     Contendas, Eu provoquei por toda parte, e até o meu irmão me criticou;
                     Falando como um tolo e insensato, negando ao meu Pai que me enviou!

                     Ainda até hoje eu sou disputa entre aqueles que não têm entendimento;
                     Defendem os seus nomes nessa luta; não sabem que serão um só momento!
                     E eu jamais me encontrei em tal contenda e a nenhum levantei por vencedor,
                     Porque eles já receberam a recompensa; fazendo-se maiores do que Eu Sou.

                     Declaro que Eu Sou Pai da justiça, e que o bruto não consegue me entender,
                     Porque está em mim a Vida Eterna, mas o morto é cego e não consegue crer!

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