quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

POESIA: O QUE SERÁ?! – 33- FAR VIII.


Ainda do renovo é primavera e já surgem os rumores de guerras,
Sem ter consideração, o homem quer se mostrar atrevido,
E prepara-se o alarido com ódio no coração. Fere e fica ferido;
Se for herói e bandido! Se parar é retração! Mais confuso do que
Certo, porque o Demônio está perto lhe fustigando a razão.

Ninguém prever o horror que trava esse senhor semeando maldição,
Provocando o seu vizinho, criando víboras no ninho com sua contradição.
Multiplicando os pecados, pois até mesmo ao seu lado haverá destruição!
E tudo será varrido, não ficará escondido! E nem terá extradição!

Suspira o mundo inteiro, porque esse desordeiro não se faz por respeitar;
Criando cobras no ninho, para ferir seu vizinho: não poderá se salvar!
E quando houver a explosão e derreter o canhão da sua artilharia,
Nem verá que se perdeu o que pensava ser seu, porque findou o seu dia.

Nuvens de fumaça cobrirão os céus! O homem chorará de medo e dor!
O vento empurrará sem ter destino às ondas de calor em expansão.
Há gritos de socorro em toda parte! O jovem sentirá muita aflição.
As mães darão seus filhos em pedaços! Do céu choverá óleo e carvão.

Tudo ainda pode tomar jeito, se o homem se despir da traição!
E trazer à claridade os seus projetos, e ver o seu vizinho como irmão.
Do medo, deserdar a descendência, o ódio controlar com aguilhão.
E tudo que se diz ser vaidade tirar de dentro do seu coração.
Aí a justiça surgirá, o homem terá todos por irmãos,
A fé na esperança crescerá, e o mundo terá uma só Nação.
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