terça-feira, 7 de outubro de 2014

POESIA: TRIBUTO A TANCREDO - 154 FAR I.

      Nasceu Tancredo! Pois antes já havia sem ter medo.
      Mas foi assim que nasceu Tancredo:
      Em São João Del Rei, retiro das Minas Gerais,
      E poucos sabiam disso; agora quem sabe mais?

      Chegou quando partiu, pois antes já bem chegado,
      a história não esquece do homem o seu legado.
      Porque assim, nasceu Tancredo.
      Ao passar da morte à vida sem ter medo.

      O pai que ama: morre pelo filho amado,
      quando é preciso para iluminá-lo.
      Morrer é palavra vã, nascer é bem verdadeiro,
      Morte transforma-se em vida ao referir-se ao mineiro.

      Agora que vai partir é preciso e sei que sim.
      Partida, como chegada se confundem num sem fim.
      Com o partir do ano velho, o novo chega assim...
      Tancredo, amigo velho deste povo novo,
      querido deste povo amigo!

      Amado deste povo amante. Destemido e confiante!
      Que correu de norte ao sul, de leste ao oeste do Brasil,
      Que transformou o meu povo de covarde a viril.
      Se, partiu ninguém o sabe, mas chegar o povo viu.
      E viverá no presente do futuro do Brasil.

      Obrigado, Senhor Tancredo, pelo que deu ao Brasil:
      Ao transformar os covardes em batalhões de viril.
      Descanse em paz, Senhor Tancredo, seu ideal continua,
      Mesmo que se transportem todos os escritos para a lua.

        WWW.BLUGGER – jcorreasomente.blogspot.com.br 

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