domingo, 31 de agosto de 2014

POESIA: SOLIDÃO - 35 – FAR II.

         Vejo a praça sem graça, você não estava lá.
         Fico só, olho a rua sua. Toda nua! Sem ninguém!
         Ando sem pensar, e para que parar?
         Fico em frente ao mar, olhando o por do sol.

         E você muda, olhando a árvore folhuda.
         Vejo as nuvens que vão e vêm.
         Transformando-se no que me convém.
         É um lobo. É um leão! Tudo quieto, grito em vão.

         O vento sopra, a vaga sobe de supetão molha os meus pés.
         Do arco-íris vejo os anéis, findando lá no céu.
         E da noite sobre a terra cai o véu. O mundo se escurece!
         É um deserto só. O que fazer enfim, se procuro, foge de mim?!


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