Eu não quero
ser poeta desta era triste!
Eu quero
se feliz, cantar, sorrir e poder dizer amor.
Talvez,
amanhã eu serei poeta, hoje não posso ser.
Amanhã, gostaria
de abraçar você e lhe de chamar de amigo!
Hoje não
posso. E por que não posso? Você me pergunta:
Não me
deixam, bem que eu gostaria.
Mas, para
que ser poeta desta era triste?
Para
cantar a dor, viver angustiado, e ser infeliz!
É isso
que é o poeta atual, e ainda chamam-no fingido!
Mas, ser
fingido não é ser infeliz. É bárbara esta vida!
O poeta é
triste por você, que foi e não voltou.
E também é
triste por você que vai: voltará?!
Talvez,
amanhã eu cantarei e andarei tranquilo...
Hoje eu não
ser poeta. Pois, ainda eu tenho medo!
Os meus passos
curtos e a voz calada. Quem sabe, amanhã?
Eu já
vejo a luz mais perto e é certo que alegre eu cantarei.
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