quinta-feira, 8 de maio de 2014

POESIA: SAÍDA DO SEU CORAÇÃO – 110 – FAR XII.

Que bom o tempo em que toda a sua palavra valia!
Que a terra que se comprava ou a terra que se vendia,
Não se dava em escrituras, nada delas se escreviam!

Mas, quando o homem falava tinha que testemunhar,
Por isso, a sua palavra valia sempre e nunca podia se apagar!
Passava do pai para os seus filhos, em geração secular.

O homem falava pouco, mas se expressava com amor,
E o que saía da sua boca vinha de Deus, era de muito valor!
Não mentia e nem roubava, nem furtava ao seu irmão.

A palavra, que por sua boca falava, saída do seu coração,
Diante de testemunhas, era cumprida por todas suas gerações!
Não havia maldade! O homem findava a idade sem falsificação.

A palavra não morreu, e não pode jamais alguém a invalidar!
Sendo falada ou sendo escrita, o homem tem que a sustentar.
Mas, para quem não acredita a sua palavra é sempre maldita!

E sai da sua boca com defeito e nunca atingirá à perfeição,
Porque foi gerada para o erro e o engano e a sua perdição!
Mas, quem dá vida a sua palavra, alcançará por ela a salvação.

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