quarta-feira, 21 de maio de 2014

MS: CONTO - DOIS JOVENS NO DESERTO.

            O homem fiel abundará em bênçãos, mas o que se apressa a enriquecer não ficará sem castigo. Provérbio 28:20.

            O que tem o olho mau corre atrás das riquezas, mas há de vir sobre ele a pobreza. Provérbio 28:22.

            Meus amados irmãos; certa vez dois jovens estudantes de arqueologia, em férias, resolveram pesquisar a parte o interior de um grande deserto, com intuito de enriquecimento curricular. Eles eram do mesmo Centro Universitário e cursavam o mesmo ano, e pertenciam à mesma turma.

            Prepararam suas mochilas com alimentos e água e vestuários, e partiram a pé. Traçaram previamente uma direção reta a ser percorrida, supondo que em dois dias no máximo de caminhada chegariam a algum Oásis. O mais jovem queria avisar aos seus pais que eles seguiriam em linha reta, mas o mais velho não aceitou que soubessem o caminho em que eles iam, e foram.

            No primeiro dia de caminhada percorreram muitos quilômetros, pois estavam descansados, tinham muito alimento e água. Porém, no segundo dia já estavam cansados e queimados pelo sol do dia e pelo frio da noite. Tinham menos alimento e água, por isso caminharam menos. No terceiro dia, o alimento acabou e a água estava escassa. Eles estavam andando em linha reta, e na noite do terceiro dia sentiram muita fome e sede, pois não lhes restou nada para comer e beber.

            Ao amanhecer do quarto dia, pensaram em voltar, mas o mais jovem disse ao mais velho: levamos três dias para chegarmos até aqui e consumimos tudo que tínhamos; não agüentaremos fazer a viagem de volta sem água e alimento! Melhor é seguirmos em frente, e foram.

            No quarto dia não beberam nem comeram, e à noite tiveram alucinações. Já estavam fracos e quase não conseguiam andar na areia quente. Então, disse o mais novo: Senhor Jesus, eu nunca acreditei no Senhor, mas se o Senhor nos enviar alimento e água, de tudo que conseguirmos com esta pesquisa; daremos parte a uma de suas igrejas, em forma de oferta. E disse também o mais velho: além disso, eu que também não acredito na sua existência, se esse bem nos acontecer, eu trabalharei um ano inteiro na porta de uma igreja ensinando as pessoas àquilo que me queriam ensinar e eu nunca quis.

            E, caminhando eles, logo avistaram um grande Oásis, no qual existiam muitas frutas, águas, uma cabana desabitada. Num de seus compartimentos havia muito ouro, prata, e outras pedras preciosas em abundância e um aviso: Pegue cada um o quanto quiserem; porém, encham os seus cantis e mais esses quatro que ali estão de água. Colham frutas à vontade, descansem esta noite, e partam de volta amanhã bem cedo. Assim fez o mais novo. Porem, o mais velho, encheu todos os seus vasilhames de ouro, prata, e das outras pedras preciosas, e partiu na mesma noite, deixando para trás o seu companheiro, que ao acordar o procurou, mas encontrou em seu lugar um bilhete, dizendo: Eu sei que você iria me coagir para fazer o que prometemos ao tal Jesus, e eu não quero, por isso, me adiantei. Quem sabe nos veremos no Centro Universitário! Estou levando a bússola! Até breve!

            Então, muito decepcionado com o colega, partiu o jovem, conforme tudo que estava escrito naquele aviso. Porém, antes, agradeceu ao Senhor Jesus por tudo. E dizendo que se Jesus o fizesse chegar à casa de seus pais em segurança, de tudo que estava levando, daria a metade para a obra de Deus. E, partiu e no fim de cinco dias chegou à sua cidade. E foi logo procurar pelo seu companheiro, mas ele não havia chegado. Então, ele contou ao povo e a seus pais tudo que lhes aconteceu.

            Naquele mesmo dia partiram em caravanas em busca do seu colega, e dois dias depois, o encontraram perto de um Oásis, caído, ferido pelo sol, quase à morte. Ele estava abraçado a uma grande carga de areia, e pensando que havia ali ouro, prata, e pedras preciosas, dizia-lhes: não os peguem, porque é tudo meu! Então, disseram para ele: aí só tem areia, e ele ficou ainda mais confuso, porque não havia se separado em nenhum momento da sua carga de riquezas!

            Todavia, o jovem que havia chegado à sua cidade em segurança, reconheceu que era o mesmo Oásis em que estiveram, mas não encontrou a cabana, nem havia riquezas ali, nem aviso. A água era escassa, e não havia fruto maduro nas árvores! Voltaram para a cidade e aquele jovem entregou à igreja local a metade de tudo que trouxera, e com a outra metade ficou rico. E agradecia a Deus pelo que lhe acontecera. Porém, o outro jovem ficou alucinado! E nem vendo que o seu colega ficara rico, acreditava que fora Jesus que lhes salvara a vida, e permaneceu meio louco na sua ignorância espiritual! Para Deus, não existe o impossível! Ele sempre acredita em nós e nos é fiel em tudo. Nós precisamos ser fiéis a nossa Palavra, e o nosso testemunho deve ser verdadeiro. WWW.BLUGGER – jcorreasomente.blogspot.com.br

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