quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

POESIA:O JUSTO NEM SE LEMBRA DO PASSADO – 012. FAR XII.

O louco nunca diz que está louco, e nem confessa o roubo o ladrão.
O homem mentiroso se ensurdece e tira até o pão de seu irmão.
Aquele que quer se engrandecer, se torna escravo de maus pensamentos,
E trabalha como um tolo e ajunta tudo, e isso deixará num só momento!

Na terra o homem rico compra tudo e até prolonga a morte sobre a vida,
Mas, por causa dessa muita vaidade, triste é a sua despedida!
Morre o homem justo e vai para o céu, mas o ímpio toma outra direção.
De longe vê o ímpio o Paraíso, estando ele em grande aflição.

O justo nem se lembra do passado, pois tudo novo é no Paraíso!
O justo esquece tudo aqui da terra e não ouve mais dizer: Que é preciso?
Que ande, ó meu amigo, na verdade; esse é o meu desejo pessoal!
E não seja como o louco ou o ladrão, para existir aqui como animal.

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