sábado, 7 de dezembro de 2013

POESIA: MANDELA. – 282. FAR XI.

Não foi uma estrela sem brilho, mesmo vivendo em prisão!
Nunca se fez falecido, mas lutou por nossos irmãos.
Foi uma luta terrível! Com muita tristeza e dor!
Muitos anos se passaram, mas ele não se calou!

A cada hora que passava num tão grande sofrimento.
Ele não desanimava e nem lamentou o seu lamento!
Quantos dias de amarguras! Tão triste acomodação!
Mas a dor que mais lhe doía era a dor de nossos irmãos!

Eu nem sei se esteve preso! Ninguém prende o pensador.
Nem num poço! Nem com grades. Nem aonde ele focou!
O pensador é tão livre que não vê o tempo passar!
Faz tudo que lhe apetece e nem liga pra onde está!

Não se limita ao espaço, faz muitos num só segundo!
E o seu pensamento varre as extremidades do mundo!
Quando lhe fecharam a porta, Jesus lhe abriu uma janela.
De onde ele via a liberdade! Querido, Nelson Mandela!

O espírito não tem cor, não tem credo. Não tem sexo, não tem raça!
Também não tem corpo físico, o qual alguém pode prender.
Todo humano tem um espírito. Seja eu, seja você. O espírito é eterno,
Seja ele, seja ela. Na terra vive a alma como viveu o Mandela.

O espírito não demora, sendo o meu ou sendo o seu,
Quando morrermos na terra, voltar ao Dono que o deu.
A alma tem corpo animal, aprende e também pode esquecer,
Mas fica sem ter morada quando o seu corpo morrer.

Só a alma obediente que deu morada ao Espírito,
Ao morrer recebe um corpo espiritual e infinito!
WWW.BLUGGER – jcorreasomente.blogspot.com.br


Nenhum comentário:

Postar um comentário