A Cidade já não dorme sossegada! A
minha amada já não tem alvorecer.
Não há barulho de crianças nas calçadas
nem alvorada antes do amanhecer.
A luz se expande por quilômetros
infinitos, mas o meu grito peço para escutar.
Já não há flores nem jardim lá na
pracinha. Nem a rolinha e o bem-te-vi encontro lá!
A Cidade está tão petrificada que até
a alma do prefeito endureceu!
A feira-livre virou estacionamento. E
o lamento ficou velho e ensurdeceu!
É desumana a rua lá do pé do morro! Não
há socorro pra tanta população!
O crescimento já tomou conta de tudo.
Eu não me iludo, mas não sei qual é a mão!
São muitos carros e lugares fedorentos!
O ar é grosso, e tão difícil o respirar.
Em todo canto da rua tem morador. E os
violentos ameaçam o governador!
Tu és amada, maravilhosa e bela! Quem
são aqueles que de Ti não têm amor?
É muito rica, mas está despedaçada! Presa
e algemada, como quem não tem valor!
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