sexta-feira, 6 de setembro de 2013

POESIA: CHUVA ÁCIDA –120 FAR III.


                        Está caindo chuva ácida na minha plantação.
                        Já queimou o arroz, sapecou o trigo e matou o feijão!
                        O que posso mais fazer se já peço a você maior compreensão?!
                        Você não me ouve, por estar afetada a sua audição!

                        Continua na arte, causando desastres e destruição.
                        Está chovendo ácido, óxido, carbono e carvão.
                        Com o ar contaminado, respiro acelerado, 
                        com partículas no pulmão!
                        Está caindo chuva ácida no grande sertão, com cheiro de amônia,
                        Causando insônia na população!

                        O sol ficou mais quente, o solo mais aderente,
                        Sem a menor penetração, a água corre por cima,
                        Das ruas forma piscina, com detrito e podridão!
                        O Homem despercebido, da natureza é bandido, 
                        na maior animação.
                        Forra os morros de cimento, sem nenhum entendimento,
                        Faz a cova do irmão!

No baixo pede socorro, barracos descem do morro!
Sofre o homem a maldição. Por seus tantos maus enganos,
á é farrapo humano da maior contradição.
                       Do mundo evoluído, tornou-se rival, bandido, 
                       sem maior preocupação.
                       Forrando o céu de fumaça, com negras nuvens, 
                       que passam do litoral ao sertão.
                       Pesadas. Mais, poluídas. No homem causam feridas 
                       e queimam a vegetação!
                      O homem é destemido, provoca e fica ferido na sua destruição!
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