Então, foi conduzido ao deserto pelo
Espírito, para ser tentado pelo diabo. E tendo jejuado quarenta dias e quarenta
noites, depois teve fome. Mateus 4: 1-2.
Meus amados irmãos, nós não precisamos
fazer jejum daquilo que nos é permitido, mas daquilo que nos é proibido. É muito fácil fazer jejum do que não
gostamos, mas fazer jejum do pecado é muito difícil. O jejum, na verdade, é um grande sacrifício, quando feito em obediência
à Palavra de Deus. Jesus era Santo e Filho de Deus, mas foi submetido à prova.
Ele foi tentado a ter as Suas necessidades supridas. A Palavra diz que Ele
depois teve fome. Isto significa que durante o nosso jejum não devemos nem
pensar em satisfazer os nossos desejos. É claro que o Senhor Jesus sentiu fome
o tempo todo, mas Ele lutou contra a fome e a venceu. Façamos, então, jejum dos
nossos vícios e nem pensamos neles!
Qual o jejum que você precisa fazer? Deixar
de trair? Deixar de fumar? Deixar de beber bebidas alcoólicas? Deixar de se
prostituir? Deixar de usar drogas? Deixar de ser enganador? Deixar de avarento?
Deixar de ser infiel? Deixar de mentir? Deixar de ser falso? Poderíamos
enumerar centenas de coisas que nos atrapalham na vida causando em nós doenças,
muitas limitações e até mesmo a morte física! Mas é você que sabe qual é a sua tentação. No seu jejum, considere-se
morto! O morto não come e não bebe e não faz nenhuma dessas coisas que
enumeramos. Ser morto para o mundo, isto é, para os desejos da carne, para
aqueles desejos que são proibidos por Deus, é se tornar um vencedor. A tentação é uma prova e para alguém ser
provado é preciso passar por essa prova! Jesus foi aprovado por Deus.
Às vezes precisamos fazer jejum de coisas
lícitas das quais gostamos e que nos alimentam, para aprendermos a dominar
sobre os nossos desejos. Jesus não tinha pecado, por isso foi tentado naquilo
que todo ser humano precisa para ter vida na carne: O alimento físico. Se
alguém parar de comer e não se alimentar de alguma forma, logo morre! Mas, o que nos é proibido por Deus não faz parte
do nosso corpo. Não alimenta o corpo! É dessas coisas que nós devemos nos
separar, pois elas matam o corpo e a alma!
Quando Paulo
pregou o Evangelho, em algum lugar da sua exposição, disse que o pecado da
prostituição é um dos piores, porque é feito no corpo do pecador pelo próprio
pecador. Porém, hoje são muitos os
pecados cometidos contra o próprio corpo pelo pecador. Muitos se envenenam
todos os dias com as drogas; outros se mutilam e até vendem partes de seu corpo;
quando que, por misericórdia, eles não doam nem sangue! Hoje são muitos os pecados que podemos cometer contra o nosso próprio
corpo. Mas existem no mundo muitas expressões que exaltam o pecado, porque dizem
que o pecado é gostoso e sacia a alma! Mas eu digo que o pecado traz consigo
mesmo as doenças, a prisão e conduz o pecador às mortes física e espiritual. O
pecado é destruidor! Pode até ser muito gostoso, mas mata.
Muitos dizem; eu não consigo ficar sem
fazer isso, ou sem comer isso. Mas, fala das mentiras e das fraquezas de si
mesmo. Se essa pessoa estivesse com
câncer na garganta, no nariz ou no pulmão ou paralisada num hospital? Com
certeza, não poderia fazer a sua vontade. Maldito é o que faz mal, mas o jejum do mal faz bem. Ninguém morre
se deixar de se envenenar, mas tomando veneno morre!
Podemos fazer um jejum do nosso almoço e
dá-lo em benefício aos necessitados. Este é um jejum de sacrifício, porque
eu deixo de comer o que eu gosto, para que alguém que tem fome coma. Mas em nada aproveita o meu próximo ou a alguém
necessitado, se eu chicotear o meu corpo ou se eu subir uma montanha carregando
uma grande carga! Entretanto, se eu deixar de viajar e pegar o dinheiro que
gastaria com a viagem e dá-lo aos necessitados famintos, então, há proveito
nisso.
Fazer jejum de alguma coisa é deixar de
fazer essa coisa. Se o jejum não me
causa nenhuma falta e também não
traz para mim ou para outrem algum benefício, esse jejum não tem finalidade.
Mas se eu faço o jejum do meu pão e dou esse pão a um faminto, esse é
proveitoso! Porque, eu passei pela falta
do pão e o faminto se alimentou com ele. Para sermos aprovados, precisamos
passar na prova que Deus nos submeteu, e isso requer de nós controle sobre a
nossa própria vontade. Mas se não
conseguimos nos controlar, já estamos reprovados por nós mesmos. <a>WWW.BLUGGER</a> –
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