Quando o
ápice se derrete desce a contaminação e chega ao plaino,
desce ao
vale, faz tudo ser podridão! Mata o pobre de fome,
tira da
cidade a luz, promove a insegurança, arranca o leito do hospital;
paga a
doença por preço, e faz o homem morrer mal.
O curador da
saúde transforma-se em executor, mata e joga no lixo,
e diz que
fez por amor. Faz um monte de tolices, o
cheiro vira fedor,
e entra no seu nariz, e tudo que sai errado, cada um diz: Eu não
fiz!
A montanha se
abala, e fica sem sustentação; o homem perde a fala,
é surdo e não
tem visão. No campo é desprotegido, nem tem água pra beber;
morre a mulher
e o seu marido. Ninguém faz sobreviver!
Alguns se guardam
em palácios, nunca sabem o que é sofrer.
Nasceram em berços
de ouro, e assim querem viver.
Mas há uns tão
miseráveis que nem podem comer pão,
com a boca cheia
de dentes e veneno de serpente pra ofender o irmão.
Quando a árvore
alta cai é grande a devastação; quebra a copa da mais baixa,
leva os galhos
para o chão, sufoca os que são rasteiros e os leva à prisão.
É melhor pra
todos nós que permaneça firme a montanha,
porque as partes
mais baixas são todas cheias de manhãs!
A copa só é viçosa
se o tronco tiver raiz!
Por isso, quem
está encima faça o mais baixo feliz!
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