Não pense que acabou a guerra! Há aqui na terra muita confusão!
Ela está espalhada sobre gente humilde que foge da morte.
E vai sem destino como peregrino em busca de sossego noutra nação.
E quando tem sorte, encontra morada e também a vida com o seu irmão.
No mundo há muita injustiça! Só o cego e mudo não podem entender!
O homem correr procurando a paz, e se a não encontra, não quer mais viver.
Há um silêncio debaixo dos panos e muitos enganos na informação!
Para o homem órfão, que perdeu a Pátria; o que não lhe mata traz consolação!
Sente-se pesado como ser vivente! Inútil! Patético! Sem nenhum valor!
A sua vida não tem mais sentido, mas não insensível! Porque sente dor.
Até criança, velho e doente, o homem cruel manda perseguir!
Mas, se falar contigo, não lhe dê ouvido. E se insistir, diz: Não está aqui.
O perseguido está fragilizado! E já não consegue bem se explicar!
Ele se procura, mas não se conhece, fica endurecido para se humanizar.
A guerra é tão dolorida! Ela ceifa vidas e nos entristece!
O louco fala dela sem nenhum temor. Não nos dá valor; isso me aborrece!
A paz do mundo é o meu desejo. Mas, eu não a vejo sem a sua participação!
Ela existe e está comigo, e ai contigo, na sua mão; e fazer-se amigo é a solução.
Ainda que me aborreçam os homens malignos com a teimosia para guerrear!
Eu não desisto em buscar a paz; e eu sei que um dia ela vai chegar.
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