sexta-feira, 14 de agosto de 2020

MENSAGEM: QUEM QUER SER POETA?-50-FAR II.


 QUEM QUER SER POETA?-50-FAR II.

Quem quer ser poeta desta era triste, para cantar a dor, viver angustiado,
Para canta a bomba que destrói o mundo e os fuzis que matam a todo segundo?
Quem quer ser poeta desta era louca, para viver tão triste esse pensamento,
E saber que a vida se acabará, com a destruição a qualquer momento?

Quem quer ser poeta para cantar a dor e sentir no peito toda emoção,
Ver milhões de vidas todas controladas por poucos tiranos, na palma da mão?
Quem quer ser poeta, combater miséria e mostrar a sua indignação,
Por tantas crianças carentes, deixadas, por irresponsáveis Chefes de Nação?

Quem quer ser poeta dizendo o que é, e mostrar o povo toda dimensão,
Sendo responsável no que faz agora, pelo futuro da nossa união?
Quem quer ser poeta, encarar verdade e trazer à tona toda podridão:
Doença contida na sociedade, vírus malignos da corrupção?

Quem quer ser poeta da realidade, cantando a vida de qualquer Nação.
E mostrar que o mal galopando exala montado no dorso da desunião?
Quem quer ser poeta do homem humilde; de qualquer pessoa, de um pobre ser,
Para cantar a vitória dos injustiçados e em versos bem simples fazer-se entender?

Quem quer ser poeta do pobre, do rico, do branco, do negro, do índio e do mais.
Poeta da terra das árvores perdidas, do deserto sem vida e dos animais?
Quem quer ser poeta de ampla visão, para cantar a injustiça, dividir o pão.
Caminhar na lei e com os braços fortes, proteger da morte todo seu irmão?

Quem quer ser poeta do trabalhador, que planta a semente que transforma em pão.
Que sacia a fome do pobre, do rico, do branco, do negro, de toda a Nação?
Quem quer ser poeta do pintor pedreiro, que com pá e pincel faz a construção de:
Hospital, escola, estrada e lares, onde nasce a vida, o adeus da partida e a educação?

Quem quer ser poeta da era atual, discutir com força, amar e ser capaz,
De mudar conceitos malignos deixados, ao longo dos anos, por nossos ancestrais?
Quem quer ser poeta do menino carente, do homem sem-terra, da mulher sem lar.
Dos corpos deixados esvaídos sem vida no morro, na rua, na vala, ou no mar?

Quem quer ser poeta dizendo a verdade, despertando os homens das suas loucuras,
E dizer que o mundo está muito doente, mas ainda é tempo de trata-lo: Há cura.
Quem não for poeta, preste-me atenção!
Sei que a paz do mundo está em nossas mãos,
Mas a bomba, prestes, a destruirá. Para isso basta apertar um botão.
E por isso eu peço que cantem bem alto, e transmitam ao mundo a minha visão.
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