VISÃO FUTURISTA – 113 –
POÉTICO.
A terra está se acabando aos
poucos! Esses caras loucos!
Vão a destruir! Querendo o
seu bem, só praticam o mal.
Destroem as florestas. Não
colhem o que presta!
Matam os animais lá do
pantanal.
Sem que alguém se zangue,
constroem sobre os mangues a sua habitação.
É a maior tristeza vê tanta
vileza, sem contemplação!
São milhares de pessoas que
aterram as lagoas, por motivo à toa:
Só de podridão! O peixe
coitado! Nadando à tona, sem respiração.
As aves de lá não existem
mais, só em nomes de ruas de loteamentos.
Como eu lamento esse mal
intento. Que situação!
Até os pardais constroem os
seus ninhos nos lindos telhados,
São vizinhos odiados, das
ricas construções.
As árvores frutíferas foram
derrubadas. Construíram estradas
E praças em cimento,
trocaram e feriram o ar do seu pulmão!
Eu muito lamento por ver
tantas pessoas, que se dizem boas, nessa maldição!
Sufocando o mundo, num bafo
imundo, com as próprias mãos!
E vivendo à ribeirinha, sem
se preocuparem com a inundação!
O mar não perdoa! Vai matar
pessoas, na reocupação;
Sem o menor zelo, quando do
desgelo e de erupção!
Vai causar lamento, sem que
haja ajuda, que situação! Quanta destruição!
Nenhum comentário:
Postar um comentário