E
A PAZ? 23-POÉTICO.
Eu sonhei minha terra sendo o
lugar para a paz.
E despertei-me tão mal com o
barulho da guerra.
Nos fundos do meu quintal.
Com tanta gente ferida. Em
sangue esvaindo. Sem vida!
Ainda tentei despertar-me.
Acordar do presente,
Voltar a sonhar!
Mas de repente explosões:
Metralhas, Torpedos e Canhões!
Depois de uma explosão
singular, vi vermes comendo o meu calcanhar.
Vi tanta gente correndo,
pedaços do corpo perdendo!
Tentei novamente acordar. Os
vermes subiam do meu calcanhar.
Bati no meu peito com força,
chegou a esquentar a minha mão.
Senti uma fisgada tão rude.
Não sei como sobreviver pude.
De nada entendia a razão. A
angústia aumentou mais ainda,
Quando o primeiro verme
penetrou no meu coração.
Mais bombas explodiam na
terra. Caiam aviões sem parar.
Ainda, no meu desespero,
tentei novamente acordar!
Por todo lugar se avistavam
pessoas tentando andar,
Caindo aos pedaços. Um
horror! No ar um cheiro. Torpor!
Feridas num último suspiro de
vida. Na mais dolorosa partida.
Zumbis sobre a terra a vagar.
Mas, de repente pensei.
Lembrei-me do Deus que amei,
De joelhos pus-me a orar.
Ao seguir de uma nova
explosão. Jesus estendeu-me a mão.
Se de corpo presente. Eu não
sei! Mas do pesadelo acordei.
Cansado. Suado. Com meu
travesseiro molhado,
Por tanto que eu havia
chorado.
Agora que estou despertado.
Continuo como sempre a orar.
Vou seguindo com Deus o meu
Caminho.
E quem sabe, do quintal de
vizinho, saia alguém para me acompanhar!
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