A
CIDADE PEDE SOCORRO! – 257 FAR XI.
A
Cidade já não dorme sossegada! A minha amada já não tem
alvorecer.
Não
há barulho de crianças nas calçadas nem alvorada antes do
amanhecer.
A
luz se expande por quilômetros infinitos, mas o meu grito peço para
escutar.
Já
não há flores nem jardim lá na pracinha. Nem a rolinha e o
bem-te-vi encontro lá!
A
Cidade está tão petrificada que até a alma do prefeito endureceu!
A
feira livre virou estacionamento. E o lamento ficou velho e
ensurdeceu!
É
desumana a rua lá do pé do morro! Não há socorro para tanta
população!
O
crescimento já tomou conta de tudo. Eu não me iludo, mas não sei
qual é a mão!
São
muitos carros e lugares fedorentos! O ar é grosso, e tão difícil o
respirar.
Em
todo canto da rua tem morador. E os violentos ameaçam o governador!
Tu
és amada, maravilhosa e bela! Quem são aqueles que de Ti não têm
amor?
É
muito rica, mas está despedaçada! Presa e algemada, como quem não
tem valor!
WWW.BLUGGER
–
jcorreasomente.blogspot.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário