sexta-feira, 16 de março de 2018

POESIA: A CIDADE PEDE SOCORRO! – 257 FAR XI.


A CIDADE PEDE SOCORRO! – 257 FAR XI.

A Cidade já não dorme sossegada! A minha amada já não tem alvorecer.
Não há barulho de crianças nas calçadas nem alvorada antes do amanhecer.
A luz se expande por quilômetros infinitos, mas o meu grito peço para escutar.
Já não há flores nem jardim lá na pracinha. Nem a rolinha e o bem-te-vi encontro lá!

A Cidade está tão petrificada que até a alma do prefeito endureceu!
A feira livre virou estacionamento. E o lamento ficou velho e ensurdeceu!
É desumana a rua lá do pé do morro! Não há socorro para tanta população!
O crescimento já tomou conta de tudo. Eu não me iludo, mas não sei qual é a mão!

São muitos carros e lugares fedorentos! O ar é grosso, e tão difícil o respirar.
Em todo canto da rua tem morador. E os violentos ameaçam o governador!
Tu és amada, maravilhosa e bela! Quem são aqueles que de Ti não têm amor?
É muito rica, mas está despedaçada! Presa e algemada, como quem não tem valor!
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