Tudo anda, tudo corre, tudo
passa, e, com o tempo,
A vida, que era cheia de graça,
se desfaz como a fumaça!
Ontem mesmo eu ainda era como um forte
menino,
Saltitava pela cidade, e, da
igreja ouvia o tocar dos sinos.
Era um tempo muito bom, vivia cheio
de juventude e alegria,
Eu tinha meus pais e meus irmãos:
era tudo o que eu queria.
Mas o tempo passou depressa e levou
a minha mãe querida;
E isso me deixou muito amargurado,
triste, quase sem vida!
E eu sofria com os meus aís, quando
o tempo levou meu pai!
Talvez, para não deixar lá no céu
a minha amada mãe sozinha,
O mesmo tempo levou prematuramente
a minha sobrinha.
Ainda sentindo dor no coração; ele
levou também o meu irmão!
O tempo me deixou amargurado, sentindo
saudade do passado.
O tempo correu tanto sem sentido,
e eu já acordei envelhecido!
Foram tantas as coisas que eu fiz,
e o tempo passou e eu não o vi.
A mesma saudade me acompanhou em todas
as minhas idades.
Andou, correu, voou, passou o tempo
e ainda não cheguei ao fim!
Sem lamentos! Mas, com todos os meus
amados vivos, aqui dentro!
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