Sai
estrela da manhã, a Bandeira arde na pira da sua cremação!
Os
loucos se reúnem sob a sombra e tudo se desfaz na podridão!
Até
a serpente do deserto descansa! Congelada em demasia!
A
morte alcança a tumba da tristeza e tudo que se faz é covardia!
Há
muitos pensamentos corrompidos, até o mar vomita o que é mau!
O
fundo do seu leito não aceita o homem que se faz como o animal.
O
sol alcança todos os planetas, lançando a sua luz pelo espaço;
Da
lua faz a sua servidora, e ela toma conta de um pedaço.
Abismo
há no fundo do oceano, onde a luz não pode penetrar!
E
lá o cego vive em harmonia; tudo pode ver sem enxergar!
Tão perfeito é o nosso universo! Tão
grande que nem posso imaginar;
Por
que os seus limites extrapolam tudo que a ciência não pode explicar!
Além
do universo há muito espaço; diverso, sem limite, e formação;
Mudo
e morto, e negro como o breu: é treva da qual não se tem visão!
Bandeira
que tem a cor da minha Pátria, por que não clama e grita como nós?
Acorda!
Dá um salto e se agita! Precisamos ouvir agora a sua voz.
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