sexta-feira, 8 de maio de 2015

POESIA: MINHA MÃE – 83 - FAR I.


        Há como eu queria viver novamente o seu dia!
        E com você para contar histórias do seu passado,
        Do seu tempo enamorado, do meu pai a lhe paquerar!
        Caminhar pelas estradas, correr pelas invernadas.

        Cantar, gritar para valer, viver contigo um dia inteiro,
        E de o seu carinho verdadeiro me reabastecer,
        Beber da sua sabedoria, que sua palavra nos trazia,
        Para sempre nos a aconselhar a sermos gente decente.

        E a semearmos a semente e só termos o bem para praticar.
        Minha mãe, como eu queria tudo que eu tive um dia,
        Quando ao seu lado eu vivia feliz mais do ninguém!
        Mas eu sou um filho de sorte, sou um bravo e sou um forte.

        Você me deu este dote, sempre vou lhe agradecer.
        Você partiu para o infinito, mas sempre eu ouço o seu grito,
        E no meu peito sempre você estará, ó minha mãe querida!
        Todo sossego noutra vida, eu peço a meu Deus lhe entregar.        
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