sexta-feira, 26 de setembro de 2014

POESIA: ANJO DA MORTE – 81- FAR I.

                   
       Há tantos enganos, quando se compara um monstro com um ser humano!
       E isso tudo me apavora, quando esse monstro frio conta a sua história.

       História louca demais! Tão perversa e profana, com ritos de satanás.
       Impossível se entender, monstro covarde e frio, tenta justificar o desvario!

       Pobre coitado! Louco! Alucinado! Morto vivo, desgraçado!
       Causa tanta dor a tanta gente! E esse monstro conta tudo indiferente!

       Sinto dor no peito, me preocupo com o sujeito, sinto ódio ou sinto pena?!
       Dessa alma tão pequena, insignificante, impura, 
       algoz dos incapazes e indefesos!

       Miserável, desgraçado, todo castigo é pouco. 
       Façam o que podem a esse louco.  
       Ele vende os corpos dos doentes e lhes tira a respiração. 
       É um demente, Vão!

          WWW.BLUGGER – jcorreasomente.blogspot.com.br 

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