domingo, 13 de julho de 2014

POESIA: E O MURO CAIU DE REPENTE – 151 – FAR XII.

O tempo passou tão de pressa, e eu não queria acordar.
E o vento pegou minha vida e me pôs deste lado de cá.
Eu andei pelo quente deserto, não parei para me descansar!
Eu nasci e cresci caminhando, e hoje ainda eu estava do lado de lá!

Esse rio de águas barrentas, também ele se pôs contra mim,
Mas o ventou se pôs contra ele e secou o seu leito assim!
De repente em me vi deste lado, nesta terra com trigo em pendão;
Toda cheia de frutos maduros, que alegrou muito o meu coração.

Também vi a cidade à distância, com muralhas de uma fortaleza!
E a promessa que o povo dizia, o Senhor me fez ver com certeza!
Mais um tempo, ficamos distante, esperando o Senhor nos falar,
E no dia marcado por Ele, fez tremer todo aquele lugar.

E o muro caiu de repente, e as casas se afundaram no chão!
E o povo entrou na cidade, com espada e escudo nas mãos.
E o tempo nos trouxe bonança; muita festa para nos alegrar,
E vivemos um tempo em paz, até que o povo voltou a pecar!

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