sábado, 3 de agosto de 2013

POESIA: CHORA; MÃE! – 133 FAR POÉTICO.

Sei que chora tantas lágrimas pelo filho que perdeu!
Voluntário, foi à guerra, no frescor da primavera,
E lá se escafedeu!

Não ficou bem claro isto, nem foi morto como Cristo:
Desapareceu!

Foi ao meio de tantos tiros, bombardeios e explosão:
Tudo se desintegrando, escorrendo pelo chão!
Não sobrou nem a plaqueta pendurada no cordão
Que continha um vasto número com a sua inscrição!

Numa carta tão lacônica e com mil explicações:
Uma frase. Como dói: o seu filho é morto-herói.
Em cumprimento de missões.

Chora mãe, ele não mais voltará.
Pois foi morto em missão da maior depravação:
Que é esse tal de guerrear!

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