Todo aquele que ferir a alguma pessoa,
conforme o dito das testemunhas, matarão o homicida; mas uma só testemunha não testemunhará
contra alguém para que morra, e não
tomareis expiação pela vida do homicida, que culpado está de morte; antes,
certamente morrerá. Também não
tomareis expiação por aquele que se acolher à cidade de seu refúgio, para
tornar a habitar a terra, até à morte do sumo sacerdote. Assim, não
profanareis a terra em que estais; porque o
sangue faz profanar a terra; e nenhuma expiação se fará pela terra por causa do
sangue que se derrama nela, senão com o sangue daquele que o derramou. Não
contaminareis, pois, a terra na qual vós habitareis, no meio da qual eu
habitarei; pois eu, o SENHOR, habito no
meio dos filhos de Israel. Números 35: 30-34.
Meus amados irmãos, Deus é justo. A sua justiça não pode falhar.
Mas quem exercita a justiça de Deus na terra é o homem. A Lei de Deus
determinava a pena de morte para o homicida culpado. Ele só seria condenado por
duas ou mais testemunhas, uma só não tinha valor para condená-lo.
O homicida que
matasse uma pessoa involuntariamente e buscasse refúgio na cidade de refúgio,
era protegido pelo sumo sacerdote daquela cidade, e do homicida não era tomado
expiação, porque ele estava inocente; havia cometido o homicídio involuntário.
Do homicida culpado nenhuma expiação era
tomada, porque condenado por duas ou mais testemunha, morria. Todas essas
coisas eram feitas pelos homens na presença de Deus, porque Deus habitava no
meio dos filhos de Israel. Deus se alegra quando o homem faz justiça.
Derramar sangue de uma pessoa inocente na
terra tornava a terra profana, e a expiação pelo pecado da terra, por ter
recebido o sangue do inocente, era o sangue do homicida, que ela também deveria
receber para se tornar limpa. Deus se alegra em fazer justiça!
Deus estava vendo
tudo o que acontecia com os filhos de Israel. Mas queria que eles aprendessem a
fazer justiça na terra. Como eles teimaram em não cumprir os mandamentos de
Deus, então Deus saiu do meio deles. Deus não pode habitar com o transgressor
da Sua lei.
Deus tratava os filhos de Israel como
pessoas honestas e fieis aos seus mandamentos. Mas, eles mentiram e se
tornaram falsas testemunhas, e condenavam por dinheiro o inocente, e
inocentavam por dinheiro o culpado. Eles
se tornaram inconfiáveis! Deus havia saído do meio deles, mas mesmo assim,
quando eles nas horas de sofrimento clamavam por Deus, Deus enviava um
libertador para eles.
O povo de Deus era para fazer justiça.
Eles passaram mais de quatrocentos anos como escravos, para não serem covardes
no julgamento, mas, justos. Depois, ainda passaram mais quarenta anos no
deserto, para que aprendessem a obedecer aos mandamentos. Entretanto, quando entraram na terra e começaram a prosperar, se esqueceram
de Deus. E foram se afastando cada vez mais, até que Deus enviou o Seu Filho Jesus Cristo para receber deles o Reino. Então, eles se fizeram em falsas
testemunhas para matar o Senhor Jesus, e continuaram administrando o Reino de
Deus.
A justiça do
homem é cheia de falhas, e não é justa! A justiça não pode ser feita por falsas
testemunhas, porque não é o juiz que condena ou absolve quem está sendo
julgado, mas as leis e as fieis testemunhas. Hoje somos testemunhas do que não
vimos, mas das provas que nos são apresentadas. É uma grande responsabilidade julgar, porque também seremos julgados
pelo nosso julgamento.
O maior erro é condenar o inocente.
Deus, por causa de uma pessoa inocente, salva uma geração inteira de
malfeitores. Uma vida não tem preço, e a
nossa vida não nos pertence. O Senhor Jesus pagou com a sua vida a nossa
vida. Nós somos propriedade de Deus.
Deus fez o homem semelhante a Ele, para que não tentássemos contra Ele. Na terra, a justiça está nas mãos dos
homens. Mas os olhos de Deus estão sobre toda a terra. Amar ao próximo é o melhor meio de se fazer justiça. Pois quem ama não mata, e quem mata não
teme a Deus. WWW.BLUGGER jcorreasomente.blogspot.com.br.
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